Cada um tem o seu caminho,
Cada um tem a sua estrada,
Eu tenho a minha, amargurada,
Cheia de falta de carinho.
Sou um barco já de idade
Sem rumo, sem destino, sem velas;
E há uma imensa tempestade
Que me leva as coisas belas.
Trago nos olhos rios de amargura,
A boca pintada de saudade,
A cara repleta de borbulhas de desventura,
O coração pedindo piedade.
Tanta vida pela frente,
Tanto para aprender…
Venham ver, venham ver!
Um espectáculo de gente.
Venham ver, venham ver!
Despachem-se, venham assistir!
Quero dar-vos a conhecer
A minha pressa para morrer,
Esta vontade de partir!
06/01/2011 Ricardo Alves
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