sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

É triste, mas é verdade

É triste, mas é verdade
A minha triste realidade,
A realidade do coitado
Que se faz de coitado
Tornando-se coitadinho.

A vida sem propósito
É a minha vida, um depósito
De tristezas e amarguras,
Amores sem amantes, lonjuras,
Um bicho cruel deveras mesquinho.

Não!
Porque pensas com sentidos, coração?
Que mal te faz uma alma que ama
Para que lhe roubes a calma, a chama?
Tudo o que dizes mas nada do fazes tem sentido.

Não há respostas para as minhas perguntas.
Não há, porque todas elas juntas
Te deixam sem língua afiada!
Resta admitir a lápide por ti colocada
Em minha mente: “Aqui jaz uma mente louca num coração rendido!”


00:07 16/12/10 Ricardo Alves

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